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Novas descobertas em Stonehenge desafiam teoria centenária

Uma equipe liderada por pesquisadores do Departamento de Geografia e Ciências da Terra da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido, fez uma descoberta surpreendente sobre a pedra 80 de Stonehenge, também conhecida como “Pedra do Altar”. Essa descoberta sugere que a pedra não veio da mesma fonte que as outras pedras usadas na construção do monumento1. Muitas das pedras menores acredita-se serem originárias de uma fonte a 230 km de Stonehenge, mas a Pedra do Altar é diferente e pode ser de uma pedreira muito mais distante1.

Em um artigo intitulado “A Pedra do Altar de Stonehenge provavelmente não foi obtida no Arenito Vermelho Antigo da Bacia Anglo-Galesa: Hora de ampliar nossos horizontes geográficos e estratigráficos?”, publicado no Journal of Archaeological Science, a equipe de pesquisa detalha como as informações recém-adquiridas estão derrubando uma teoria centenária1.

Ainda não se sabe o verdadeiro significado de Stonehenge, mas muitas teorias astronômicas foram propostas ao longo dos anos1. Além disso, pesquisas recentes sugerem que Stonehenge foi construído como um monumento para unificar a Grã-Bretanha5. Outros estudos também lançaram luz sobre as pessoas que construíram Stonehenge, mostrando que pelo menos 10 das 25 pessoas enterradas no local durante uma fase inicial de sua história, por volta de 3000 a.C., não viviam perto de Stonehenge antes de morrerem6. Em vez disso, os restos mortais dessas pessoas apresentavam isótopos de estrôncio consistentes com a vida no oeste da Grã-Bretanha, uma região que inclui o oeste do País de Gales – a fonte conhecida das pedras azuis de Stonehenge6.

Essas descobertas destacam a importância das conexões inter-regionais envolvendo o movimento de materiais e pessoas na construção e uso de Stonehenge6. Além disso, uma teoria recente sugere que as pessoas da Idade da Pedra tinham redes de navegação sofisticadas, com marcos como Stonehenge fazendo parte de uma grade de navegação que permitia às pessoas viajar longas distâncias sem mapas7. Essa teoria desafia a noção de que as pessoas da época eram primitivas e sugere que elas eram mais avançadas do que se pensava anteriormente7.

Lily Vowles é uma escritora e líder de pensamento renomada nas áreas de novas tecnologias e tecnologia financeira (fintech). Ela possui um diploma de Bacharel em Tecnologias da Informação pela Universidade de Stanford, onde desenvolveu um forte interesse na interseção de tecnologia e finanças. Com vários anos de experiência na Digital Currency Solutions Inc., um jogador importante no cenário fintech, Lily aprimorou sua expertise em aplicações de blockchain e serviços financeiros inovadores. Suas percepções foram apresentadas em várias publicações do setor, onde ela explora o potencial transformador das tecnologias emergentes. Apaixonada por educar seus leitores, Lily está dedicada a desmistificar conceitos complexos para um público mais amplo, capacitando-os a navegar com confiança no cenário financeiro em rápida evolução.