AUTO

Autonomia de 7000 km? Esta foi a mentira de 1 de abril da Opel

Uma ideia caricata por parte da marca alemã.

Uma boa mentira é difícil de decifrar, mas a da Opel não contou com um grau de dificuldade elevado. Contou sim com uma boa dose de imaginação.

Isto porque no passado sábado, dia 1 de abril, a marca anunciou o lançamento do Opel Corsa Moon II, um carro pensado para viajar na Lua.

“A marca do relâmpago será o primeiro fornecedor de mobilidade a começar a oferecer turismo na Lua a partir de meados da década, uma vez mais fiel ao seu lema de tornar as inovações acessíveis a todos”, afirmou a Opel.

A Opel, sempre em tom de brincadeira, disse que o carro para condução na lua foi feito com base no “vasto conhecimento recolhido com o concept Corsa Moon de 1997”. Com células solares incorporadas, a bateria de 500 kWh do Corsa Moon II poderia percorrer até 7.000 km no ciclo ULTP (Universe-wide Harmonized Light-duty Vehicles Test Procedure) com uma única carga da bateria. Uma medida obrigatória porque na Lua não existem, claro, carregadores.

Este Corsa Moon II teria também um novo sistema de iluminação. “Os faróis laser de alta intensidade reagem mais rapidamente, com mais precisão do que nunca, proporcionando uma ótima visibilidade para a superfície da lua”, lia-se no comunicado divulgado pela Opel no dia 1.

Por fim, a Opel inventou ainda umas rodas sem ar e duráveis, que provocavam uma “aderência extraordinária em superfícies extraterrestres”. Uma partida divertida e criativa de 1 de abril…

Quincy Davis é um escritor distinto e líder de pensamento nas áreas de novas tecnologias e tecnologia financeira (fintech). Ele possui um mestrado em Ciência da Computação pela Boston College School of Management, onde desenvolveu uma profunda compreensão da interseção entre tecnologia e finanças. Com mais de uma década de experiência na indústria, Quincy ocupou papéis fundamentais em várias empresas inovadoras, incluindo a TechSmith Solutions, onde contribuiu para projetos fintech inovadores que moldaram o cenário digital. Sua escrita combina rigor analítico com insights acessíveis, tornando tópicos complexos compreensíveis tanto para audiências técnicas quanto não-técnicas. Quincy é dedicado a explorar como tecnologias emergentes podem revolucionar os serviços financeiros e melhorar a experiência do usuário em um mundo cada vez mais digital.