As sondas Voyager, mesmo estando a uma distância impressionante de 15 bilhões de milhas do sol, ainda podem ser vistas. Este fato pode parecer surpreendente, mas é explicado pela física e pela matemática envolvidas na luz e na distância.
Primeiramente, é importante entender que a distância que as sondas Voyager já percorreram é impressionante. No entanto, em termos cósmicos, ainda há muito mais a percorrer1. As sondas Voyager representam os postos mais remotos da humanidade no espaço4, e continuam a viajar para além do nosso sistema solar.
A matemática por trás da visibilidade das sondas é relativamente simples. Por exemplo, a Voyager 1 está atualmente a 161,4 UA (unidades astronômicas) do sol. Ao quadrado, esse número é 26.050, que é o quanto o sol é mais fraco na localização da Voyager 1 em comparação com a Terra2. No entanto, mesmo com essa diminuição na intensidade, a luz do sol ainda é suficiente para tornar as sondas visíveis.
Além disso, as sondas Voyager não estão apenas passivas no espaço. Elas estão ativamente transmitindo informações de volta à Terra. Essas transmissões, embora fracas, são detectáveis por nossos equipamentos aqui na Terra. Portanto, mesmo que a luz do sol não fosse suficiente para tornar as sondas visíveis, ainda poderíamos “ver” as sondas por meio de suas transmissões.
Em conclusão, mesmo a uma distância de 15 bilhões de milhas do sol, ainda podemos ver as sondas Voyager. Isso é um testemunho da incrível engenharia que entrou na construção das sondas e da incrível vastidão do nosso universo. As sondas Voyager continuam a ser um farol de exploração humana, mesmo a distâncias quase inimagináveis.