Uncategorised

A menor planta com flores da Terra pode alimentar e oxigenar astronautas no espaço

Cientistas da Universidade Mahidol, na Tailândia, estão conduzindo pesquisas inovadoras sobre o potencial do watermeal, a menor planta com flores do mundo, como fonte de nutrição e oxigênio para astronautas1. O watermeal, ainda menor que a lentilha-d’água, é uma planta sem raízes e caules, conhecida por flutuar na superfície de corpos d’água em áreas como a Tailândia e várias regiões asiáticas1. Sua estrutura simples e rápida taxa de crescimento a tornam uma candidata perfeita para investigar como a mudança da gravidade afeta o desenvolvimento das plantas1.

O estudo, realizado no centro técnico ESTEC da Agência Espacial Europeia (ESA) nos Países Baixos, envolve submeter o watermeal a condições de hipergravidade usando o Centrífugo de Grande Diâmetro (LDC) da ESA1. Essa pesquisa tem o potencial de avançar na agricultura espacial. Os conhecimentos adquiridos com o estudo do watermeal podem abrir caminho para o cultivo de plantas em ambientes espaciais, permitindo que os astronautas produzam nutrição e oxigênio essenciais durante missões espaciais prolongadas1. Esta pesquisa representa um passo significativo em direção à exploração espacial autossustentável e à possível colonização de outros corpos celestes.

Em 2016, os astronautas da NASA cultivaram a primeira flor no espaço: uma zínia laranja2. A zínia, uma planta com flores comestíveis, foi plantada a bordo da câmara Veggie da Estação Espacial Internacional em novembro para ajudar a “fornecer informações preliminares sobre outras plantas com flores que poderiam ser cultivadas no espaço”2. Embora a zínia tenha enfrentado desafios, como alta umidade e baixo fluxo de ar, os astronautas conseguiram resolver os problemas e cultivar a flor com sucesso2. Esses esforços iniciais, juntamente com a pesquisa atual sobre o watermeal, destacam o progresso contínuo na busca por soluções sustentáveis para a vida no espaço.